Bequimão Agora

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Sem transparência: Prefeito de Bequimão “desaparece” com meio milhão em recursos da Saúde

Do Blog Marrapá

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Mentiroso e desonesto, assim podemos classificar o prefeito de Bequimão, Zé Martins (PMDB), que tenta justificar o fracasso da sua gestão e a total falta de transparência da prefeitura criando factoides contra o Palácio dos Leões.

Nesta sexta-feira (10), blogueiros ligados a família Sarney e de oposição ao governador Flávio Dino (PCdoB) reproduziram um áudio do prefeito a onde ele acusa o Governo do Estado de não fazer ree de verbas há 11 meses para manutenção do hospital do município. “O dinheiro que o Estado deve ao município são 11 meses. Aproximadamente um milhão e cem mil reais”, disse de forma cínica.

Porém, basta uma rápida pesquisa no Portal da Transparência do Governo do Estado, como manda a ordem do bom jornalismo, para identificar que nos últimos meses a Prefeitura de Bequimão recebeu R$ 501.459,10. Inclusive o último ree foi realizado dois dias atrás (8), no valor de R$ 200 mil.

O blog realizou a mesma pesquisa no Portal da Transparência da Prefeitura de Bequimão e nenhuma informação foi encontrada, ou seja, o prefeito não diz para a onde foi destinado esse dinheiro que poderia aliviar o sufoco istrativo na saúde que o prefeito do PMDB tanto reclamou. A população também gostaria de saber. A sorte é que no ano ado o Governo do Estado inaugurou o Hospital Regional Dr. Jackson Lago, que aliviou o atendimento no hospital municipal e atende toda a Baixada.

O falso desabafo do prefeito Zé Martins foi feito durante uma audiência pública sobre segurança na quinta-feira (9), em resposta as cobranças do vereador Eleanderson que tem sido um fiscalizador implacável da malversação dos recursos públicos em Bequimão. O vereador já desmascarou o prefeito em outras oportunidades.

Em 2013, Zé Martins deixou alunos de escolas municipais por um semestre sem merenda escolar, e utilizou a mesma justificativa de que o Governo Federal não fazia rees de verbas para educação. Mas o vereador provou em consulta feita ao site do FNDE que a Prefeitura tinha recebido recursos do Programa Alimentação Escolar para o município de Bequimão que totalizavam R$ 164, 2 mil.

O responsável por plantar essas informações na mídia é o blogueiro João Filho, que coincidentemente é assessor do prefeito sarneyzista.

A agonia financeira do município é justificada pela má aplicação dos recursos públicos feita pelo prefeito. Por exemplo, em abril a Prefeitura de Bequimão celebrou contrato no valor de R$ 758.404,20 com a empresa São Luís Brindes Gráfica e Editora, apenas para prestação de serviços de impressão e material gráfico no município. Falta dinheiro para saúde, mas não para material gráfico (leia-se publicidade), ainda mais em véspera de eleição.

Nesta semana, o Ministério Público do Estado (MPE), por meio da Promotoria de Justiça da Comarca de Bequimão, determinou que o prefeito Zé Martins (PMDB) providencie em caráter de urgência a conclusão da obra do Mercado Público Municipal. A construção paralisada, há mais de quatro anos, deve ser concluída em 60 dias.  O prefeito não conseguiu concluir uma obra de reforma desde o início da sua gestão.

Além disso, Zé Martins foi acionado pelo Ministério Público por improbidade istrativa ambiental e enfrenta processo que apura denúncia de compra de votos nas eleições de 2012.

Contra as mentiras do prefeito Zé Martins existem provas e documentos. Agora, para onde foi o dinheiro da saúde de Bequimão infelizmente o site da Prefeitura e nem a população sabem. Com a palavra o Ministério Público.

Governo Flávio Dino já reou mais de R$ 600 mil para Bequimão

O governo Flávio Dino já reou mais de R$ 600 mil para o município de Bequimão este ano. Os recursos foram transferidos pelas Secretarias de Saúde e de Cultura para a Prefeitura de Bequimão.

Na saúde, foram pagos à Prefeitura R$ 557 mil de um total de R$ 702 mil empenhados. A verba é destinada à manutenção do Hospital de 20 leitos e à farmácia básica do município.

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A Prefeitura também foi contemplada pela Secretaria de Estado da Cultura. Foram reados R$ 100 mil para a realização do São João em Bequimão.

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Apesar do apoio do governador Flávio Dino, o prefeito Zé Martins (PMDB) e aliados chegaram atribuir ao atual governo suposto corte no ree de recursos para o hospital. Suspensão esta feita ainda pela chefa do prefeito peemedebista Roseana Sarney.

As informações sobre a transferência de recursos para Bequimão estão publicadas no Portal da Transparência do governo do Estado. E não há como reclamar de falta de recursos estaduais para a saúde e a cultura do município.

Abertas inscrições para seletivo com 396 vagas para Hospital de Pinheiro

Hospital Dr. Jackson Lago será inaugurado pelo governador Flávio Dino no dia 28

Hospital Dr. Jackson Lago será inaugurado pelo governador Flávio Dino no dia 28

O Instituto Acqua, Ação Cidadania, Qualidade Urbana e Ambiental, realiza processo seletivo para a contratação de 396 profissionais que atuarão no Hospital Regional da Baixada Maranhense ‘Dr. Jackson Kepler Lago’, na cidade de Pinheiro. Sendo que 5% do total das vagas são destinadas aos candidatos com deficiência.As inscrições podem ser feitas nos dias 17, 18 e 19 de setembro, por meio do site do Instituto Acqua, que é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que possui contrato de gestão com a Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Clique e veja o edital

A contratação de profissionais de nível fundamental, médio, técnico e superior, será sob regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Os candidatos deverão preencher os requisitos dispostos no edital n°01/2015, que está disponível noendereço eletrônico da instituição. O candidato deve preencherficha de inscrição e enviar os documentos comprobatórios requisitados para desenvolver as funções, realizando todas as etapas do certame informadas no endereço eletrônico do instituto.

Além da formação específica para cada cargo, vários requisitos serão considerados pelo Instituto Acqua para a pontuação final, como documentação comprobatória de experiência (tempo de serviço), atuação em Urgência/Emergência e/ou Centro Cirúrgico.

Vagas
Nível fundamental – Auxiliar de Manutenção, Auxiliar de Manutenção, Auxiliar de Serviços Gerais, Despenseiro e Maqueiro;

Nível Médio – Auxiliar istrativo, Auxiliar de Farmácia, Motorista de Ambulância, Motorista de Apoio, Recepcionista e Secretária;

Nível Técnico – Encarregado e Manutenção, Técnico de Enfermagem, Técnico de Imobilização, Técnico de Informática, Técnico de Laboratório, Técnico de Radiologia, Técnico de Segurança do Trabalho e Técnico de Tomografia.

Nível Superior – Assistente Social, Coordenador de Enfermagem, Coordenador de Farmácia, Enfermeiro, Farmacêutico Bioquímico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Nutricionista, Psicólogo, Supervisor de Enfermagem, Supervisor de Faturamento, Supervisor de Nutrição, Supervisor de RH, Supervisor de Transporte e Supervisor de Fisioterapia.

Hospital de Matinha abandonado pelo governo Roseana

Do Blog Marrapá

hospital-Matinha-31-450x299Inaugurado em agosto de 2013, o Hospital Afonso Matos, em Matinha, construído pelo programa “Saúde é Vida”, custou R$ 4.080.557,02 e só funcionou por 2 dias.

A unidade de saúde de 20 leitos deveria oferecer atendimento em clínica médica, pediatria e obstetrícia, além de pronto-atendimento, ultrassonografia e raio-x, mas deixou de funcionar no dia seguinte a sua inauguração.

Assim como em Matinha, os hospitais de Lago do Junco, Tufilândia e Benedito Leite também se encontram na mesma situação, abandonados pelo governo Roseana Sarney.

Veja o vídeo em que o morador da cidade denuncia o descaso com o hospital:

Lentidão nas obras de hospital de Pinheiro…

Paciente acidentado próximo a Cururupu teve de buscar tratamento ortopédico em São Luis, mas governo promete entregar Hospital de Alta Complexidade de Pinheiro até março de 2014

Do Maranhão da gente

Na noite do último sábado (28), após sofrer um acidente de moto, próximo a cidade de Guimarães, o paciente Antônio Lázaro Louzeiro precisou percorrer mais de 58km em busca de uma cirurgia ortopédica. Até chegar ao município onde recebeu os primeiros socorros ele foi transportado na carroceria de um automóvel, pois a ambulância disponível para este tipo de transporte já tinha seguido com outro paciente para um destino comum de quem reside no interior e precisa de atendimento de média e alta complexidade : o Socorrão II.

Na região, onde ele sofreu o acidente, o programa “Saúde é Vida”, anunciado pelo governo do Estado como a garantia de um atendimento mais eficaz a população do estado, prevê a construção de um Hospital de Alta Complexidade em Pinheiro.

Em 2012, a governadora Roseana Sarney e o Secretario de Saúde Ricardo Murad, reuniram a imprensa no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana para anunciar a construção de hospitais de alta complexidade nas cidades de Pinheiro, Imperatriz, Caxias e Santa Inês, com capacidade para 100 leitos.

Durante o evento foi assegurado que estes hospitais seriam inaugurados no prazo de 18 meses, após um investimento de R$ 71.533.440,86 (setenta e um milhões quinhentos e trinta e três mil quatrocentos e quarenta reais e oitenta e seis centavos).

Embora a construção esteja dentro do prazo de execução, as obras estão em ritmo lento e a concorrência da licitação da obra foi anulada em novembro do ano ado, conforme consta publicação do processo Nº 18.605/2012 do Diário Oficial.

O diretor da Santa Casa de Misericórdia de Cururupu, Edilson Medeiros, explicou a reportagem do Maranhão Da Gente, que sem condições de ofertar melhor atendimento ao paciente não houve alternativa senão a transferência imediata e com os recursos disponíveis e esclareceu também que a responsabilidade da transferência do paciente é da istração municipal.

“O ideal seria a transferência para um hospital mais próximo e em condições adequadas. Se pronto, o hospital de Pinheiro seria a solução. Aqui na Santa Casa o paciente recebeu o atendimento que foi possível, mas o ortopedista verificou a necessidade de transferência, responsabilidade que já cabe à prefeitura”, explicou o diretor.

Por telefone, a Secretaria de Saúde de Cururupu reconheceu não ter sido adequada a transferência do paciente em um carro oficial, mas ressaltou que isso ocorreu porque a ambulância do município já estava ocupada transportando outros pacientes para a capital. A Secretaria de Saúde disse ainda que tomou todas as providências para salvaguardar a vida do paciente, fretando um táxi-aéreo para garantir a transferência de forma mais confortável para São Luís.

Veja o vídeo que mostra a transferência do paciente:

Inaugurado há 3 dias, hospital de Monção já está fechado

Do Blog Marrapá

Inaugurado anteontem, hospital de Monção já foi abandonado. Hospital de Monção fechou as portas após a inauguração

Hospital de Monção fechou as portas após a inauguração

Inaugurado na última terça-feira (16) pela governadora Roseana Sarney, o Hospital Regional de Monção deixou de funcionar logo após a comitiva do Governo do Estado deixar a cidade.

De acordo com a população, os pacientes que procuram a unidade em busca de atendimento médico são encaminhados para o Hospital Regional de Santa Inês.

No Facebook, um morador do município alertou sobre as condições do hospital. “Trouxeram médicos de fora fizeram cirurgia e bateram muitas fotos para fazer campanha. Porém, no outro dia, o referido está fechado, sem um médico ou qualquer outro atendimento”.

Assim como em Monção, a maioria dos hospitais concluídos pelo programa “Saúde é Vida” permanece fechado. Motivo: O Governo do Estado não está alocando recursos suficientes para mantê-los funcionando.

Mais uma vítima de Ricardo Murad

Do Blog Marrapá

IMG_20130714_114937-225x300A foto ao lado é do vendedor ambulante Felipe Sousa, morador da cidade de Bequimão.

Ele, assim como toda a população da baixada maranhense, é vítima da megalomania e ganância do secretário de Saúde, Ricardo Murad.

Em junho de 2009, Murad e Roseana Sarney anunciaram a construção de 72 hospitais em todo o interior do Maranhão. Segundo eles, o “maior plano de saúde do Brasil”.

Hoje, ados quatro anos do anúncio, quase R$ 1 bilhão foram consumidos sem que a rede de hospitais tenha saído do papel.

Das poucas unidades concluídas – mais ou menos 20 hospitais – a maioria permanece fechada ou funcionando precariamente.

E aí entra Felipe Sousa, que saiu de Bequimão em busca de atendimento médico.

Felipe foi vítima de um acidente automobilístico na noite de sexta-feira e sofreu uma fratura no braço.

Procurou atendimento em Pinheiro e Bequimão. No entanto não foi atendido em nenhuma das cidades. Dois dias depois do acidente, ele foi obrigado a vir a capital em busca de ajuda.

A construção do hospital de 20 leitos em Bequimão começou no início de 2010 e deveria ser concluída em 270 dias. O valor orçado à época foi de R$ 1,8 milhão.

Com a obra inacabada, Roseana fez uma nova licitação e anunciou a liberação de mais R$ 1,5 milhão para concluir o hospital.

O descaso se repete em Pinheiro. A cidade vem recebendo recursos para a construção de um grande hospital desde a gestão do finado governador Jackson Lago.

Porém, tudo o que existe no local destinado à construção do hospital é uma placa, anunciando a conclusão para 180 dias.

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Revista Carta Capital denuncia eterna e milionária reforma de hospital pelo governo Roseana Sarney

Da Carta Capital

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Há pouco mais de 20 dias, meia dúzia de deputados estaduais de oposição foi à Justiça Federal do Maranhão cumprir um dos mais antigos e inúteis rituais de ação política no estado: denunciar um esquema de fraude istrativa de desvio de dinheiro público. As operações suspeitam os oposicionistas, podem ter sido montadas para alimentar o caixa 2 do grupo político do Senador José Sarney, no comando do Maranhão há décadas.

Nas páginas da denúncia apresentada pelos parlamentares descortina-se um esquema irregular de rees milionários a uma inexplicável, longa e cara reforma de hospitais. Iniciadas em 2009, as obras nunca concluídas do Carlos Macieira, a maior unidade pública do estado, custaram aos cofres maranhenses até agora, 108, 7 milhões de reais. Outro hospital público, o Aquiles Lisboa, especializado em pacientes com hanseníase, virou um sorvedouro de dinheiro do contribuinte graças a uma reforma que dura quatro anos ao custo de 11,4 milhões de reais. No centro dessa fantástica contabilidade está Ricardo Murad, cunhado de Roseana Sarney, por ela nomeado secretário estadual de Saúde em 20 de abril de 2009.

Irmão de Jorge Murad, marido de Roseana, Ricardo esperou oito meses para iniciar o esquema milionário de injeção de verbas no Carlos Macieira, instituição que, como quase tudo no Maranhão, homenageia um integrante do clã. O médico que dá nome ao hospital é sogro de Sarney, avô da governadora. Sob alegação jamais justificada de estado de emergência, o secretário contratou sem licitação em dezembro de de 2009, uma empreiteira do Ceará, a Fujita Engenharia. O contrato previa um investimento de 38,6 milhões de reais nas obras de reforma e ampliação do Hospital.

O prazo de execução: 180 dias. No mesmo mês o governo maranhense adiantou à construtora cearense 2 milhões de reais. A partir dos termos do contrato, portanto, as obras do hospital deveriam estar prontas em junho de 2010. Em agosto daquele ano, contudo, o Diário Oficial do Estado publicou um aditivo para reduzir o valor do contrato a 26,5 milhões de reais, de modo a garantir o andamento da obra, apesar do atraso de dois meses.

Durante o ano de 2010, a Fujita Engenharia recebeu, além dos 2 milhões de reais pagos em dezembro de 2009, mais 23,6 milhões, embora a execução da obra continuasse lenta. Em 7 de junho de 2011, um ano depois de estourado o prazo de 180 dias do primeiro contrato firmado com a construtora, Murad decidiu abrir uma licitação para a mesma obra no hospital. A vencedora foi a Fujita, incrivelmente chamada a realizar o mesmo serviço, reforma e ampliação do hospital, a partir de um novo contrato, desta vez equivalente a 39,5 milhões de reais, com prazo estabelecido de 600 dias (um ano e oito meses) para entrega da obra. Ou seja, além de não ter sofrido nenhuma sanção do governo maranhense por ter recebido cerca de 26 milhões de reais para tocar uma obra emergencial que nunca saiu do papel, a construtora acabou vitoriosa no processo licitatório aparentemente montado para favorecê-la.

Um ano depois, em 6 de julho de 2012, a Fujita seria contemplada com uma prorrogação do prazo de 120 dias, além de um adicional de 6 milhões de reais a título de aditivo contratual. Assim, o valor total do contrato subiu a 45,6 milhões de reais. Tanta generosidade ou a causar desconfiança entre a oposição e os poucos blogs de jornalismo que conseguem furar o controle da mídia no estado, quase toda nas mãos dos Sarneys e aliados, sem falar na forte influência do clã sobre o judiciário, a polícia e o Ministério Público locais. Antes da realização de uma auditoria nas obras, capaz de verificar como foi aplicado a dinheirama reada à Fujita Engenharia , um misterioso incêndio 45 dias depois do aditivo reado à empreiteira transformou em cinzas provas da reforma que nunca existiu. Dali a dois meses, em outubro de 2012, Murad decidiu rescindir o contrato com a empreiteira. para a Fujita nenhum problema: a construtora já havia recebido todos os pagamentos.

A partir de então, iniciou-se um processo licitatório que beneficiaria outra empresa do Ceará, a Star Construções, com o novo contrato de reforma e ampliação do Carlos Macieira. Coincidentemente, a Star funciona no mesmo endereço da Fujita em Fortaleza. e não por acaso: os donos de ambas as empresas são os irmãos Carlos Roberto e Lisandro Fujita. Em 9 de janeiro ado, a Star Construções foi contratada a partir de um pregão presencial aberto pela Secretaria de Saúde. Para essa nova fase da interminável reforma do hospital, o governo maranhense destinou mais de 35, 5 milhões de reais. Ao mesmo tempo, Murad abriu uma nova licitação para construção de hospitais de cem leitos em quatro municípios maranhenses: Imperatriz, Caxias, Pinheiro e Santa Inês. Ganha um prato de arroz de cuxá quem adivinhar o vencedor da concorrência. A Star levou e vai tocar os projetos avaliados em 41,8 milhões de reais.

Em Outro Hospital, o Aquiles Lisboa , a ONG de um aliado dos Sarneys recebe 5 milhões de reais.

Processo semelhante ocorreu no Hospital Aquiles Lisboa, também de São Luís. Em 3 de novembro de 2009, a Secretaria de saúde fechou sem licitação contrato de 5,1 milhões de reais com a Cruz Vermelha Brasileira para a prestação de serviços médicos no hospital. Em 9 de abril de 2010, outro contrato no valor de 803,7 mil reais para o mesmo hospital, desta feita para serviços de reforma, foi acertado com a empreiteira Coteb. Não parou por ai. Em 2011, após o encerramento do contrato com a Cruz Vermelha, Murad firmou um termo de parceria com Associação Tocantina para o desenvolvimento da Saúde – Bem Viver no valor de 5,1 milhões de reais, com pagamentos mensais de 429 mil reais. O responsável pela Bem Viver é o deputado estadual Antonio Pereira (DEM), um dos principais operadores da família Sarney na Assembleia Legislativa do Maranhão. Em 10 de maio de 2012, a parceria da Associação de Pereira com o governo estadual foi corrigida para 5,5 milhões de reais para o mesmo serviço no hospital Aquiles Lisboa.

Apesar de tanto dinheiro disponível, o lugar está quase em ruínas e funciona apenas em uma das casas do complexo. Homens, mulheres e crianças dividem o mesmo espaço e ha um único banheiro para todos, inclusive para os visitantes. Ainda assim, o gasto mensal de manutenção do hospital é de 500 mil reais. Embora o Mal de Hansen, conhecido popularmente como Lepra, seja uma enfermidade dos tempos bíblicos, o Maranhão é o quarto estado brasileiro com maior índice de incidência da doença no país. Perde apenas para Mato Grosso, Tocantins e Rondônia. Em 2012, dos 29 mil casos de hanseníase detectados no Brasil, 3.302 ocorreram no Maranhão, 305 deles em menores de 15 anos de idade.

“Tudo isso é mais um escândalo”, afirma, resignado, o deputado estadual Marcelo Tavares, do PSB, um dos autores das denúncias. Segundo ele, graças ao prestígio de Sarney no governo federal, a governadora Roseana conseguiu 1 bilhão de reais do BNDES, de um total de 3,8 bilhões a serem emprestados no médio prazo, com a justificativa de reformar hospitais no estado. Procurado por Carta Capital, Murad preferiu não prestar informações sobre as obras.

Governo Roseana vai gastar mais de R$ 1,5 milhão em hospital que deveria estar concluído

Ordem de serviço: mais de R$ 1 milhão para hospital

Ordem de serviço: mais de R$ 1 milhão para hospital

O governo Roseana Sarney fez nova licitação e assinou ordem de serviço para concluir a construção do hospital de 20 leitos, que deveria ter sido entregue no final de 2010, no município de Bequimão.

Agora, serão gastos  mais cerca de R$ 1,5 milhão em recursos públicos para concluir a obra (clique na imagem ao lado e veja). A  ordem de serviço autoriza também a construção do hospital de Pirapemas. A construtora Primor Ltda. será a responsável pela conclusão dos serviços, cujo valor global está orçado em R$ 3.568.631,00. O novo prazo de execução anunciado pelo governo é de 180 dias ou 6 meses.

A obra do hospital de 20 leitos em Bequimão começou no início de 2010 e deveria ser concluída em 270 dias ou nove meses. O valor orçado à época foi de R$ 1,8 milhão. Veja a própria governadora anunciando a conclusão do hospital.

A enrolação do governo Roseana não parou por aí. Outra data de inauguração foi anunciada. Desta vez, em pomposa revista publicada pela Secretaria de Saúde do Estado e distribuída durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, em 2011, previa a inauguração para outubro daquele ano (clique na imagem abaixo para ver). Outra vez a população de Bequimão foi enganada.

Revista Saúde é Vida anunciou inauguração para outubro de 2011

Revista Saúde é Vida anunciou inauguração para outubro de 2011

É sempre bom lembrar que toda essa dinheirama, mais de R$ 3 milhões, é apenas para concluir a estrutura física do hospital. Depois, a unidade de saúde deverá consumir mais alguns milhões de reais em equipamentos e outros tantos para funcionamento e manutenção.

Em tempo de manifestações populares exigindo a correta aplicação do dinheiro público, não custa nada a população ficar de olho. Afinal, ano que vem tem eleições para governador e, sabe como é, os bequimãoenses estão cansados de ver a cada novo pleito surgirem velhas promessas.

Ainda que os ‘santos’ sejam sempre os mesmos…

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Saúde Pública de Bequimão permanece internada na UTI

Do 180 Graus

A “saga” procura – se um médico no hospital de Bequimão continua desde janeiro. A falta de compromisso com a saúde do povo Bequimõense continua insustentável. Na última quinta feira dia 28 de março, um morador daquela cidade procurou a unidade de saúde para tratar de uma febre em seu filho e não encontrou médico no hospital.

Segundo o pai da criança, além de seu filho, outras três crianças também estavam à procura de consultas. De acordo com o rapaz, uma das grandes promessas na campanha do atual prefeito Zé Martins, era justamente a saúde pública. Pra completar a dose, ontem acabei encontrando um absurdo no blog de Paulinho Castro, onde ele escreveu elogios sobre a saúde pública de Bequimão, ao invés de defender o povo da baixada, para não perder a pouca credibilidade que ainda resta.

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