MAIS FARRA COM PROGRAMAS FEDERAIS EM MONÇÃO

Do Jornal Pequeno

De março de 2011 a janeiro de 2013, Cleonara Pereira, filha do prefeito Queiroz (DEM), de Monção, sacou quase R$ 6 mil do Seguro-Defeso, sem ser pescadora; ela já foi denunciada pelo MP por também receber indevidamente o Bolsa Família

POR OSWALDO VIVIANI

Após consulta no Portal da Transparência da Controladoria Geral da União (CGU), o Jornal Pequeno apurou que Cleonara Andrade Pereira – filha do atual prefeito do município maranhense de Monção, o empresário João de Fátima Pereira, o “Queiroz” (DEM), 51 anos – recebeu indevidamente, desde março de 2011, quase R$ 6 mil em recursos do programa federal Seguro-Defeso.

Cleonara, sua irmã Cleomara e a vereadora de Monção Maria de Jesus do Nascimento Lima – a “Deusa da Rita” (PSL) – já foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual por fraudar outro programa federal, o Bolsa Família, conforme denunciou o JP em reportagem publicada no dia 6 ado.

Cleonara não é “pescadora artesanal que tem na atividade sua única fonte de renda, (…) indispensável à sua própria subsistência”, como exigem os critérios estabelecidos pela Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003, que rege o Seguro-Defeso.

Ela é funcionária comissionada da prefeitura de Monção. Está lotada na Secretaria de istração e Finanças, chefiada pelo irmão, Kelaías Andrade Pereira. Seu marido, Diego Borges Santos, é professor concursado do município e servidor municipal – responsável pela folha de pagamento do funcionalismo público de Monção.

Os recursos do Seguro-Defeso (um salário mínimo por pessoa) são enviados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) às entidades cadastradas de pescadores (colônias, associações e sindicatos), na época em que é proibido pescar (a “piracema”, reprodução dos peixes).

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Segundo o Portal da Transparência da CGU, de 11 de março de 2011 a 25 de janeiro de 2013, Cleonara Pereira recebeu um total de R$ 5.968 do Seguro-Defeso – quatro parcelas de R$ 545 em 2011; cinco de R$ 622 em 2012; e uma de 678 em 2013.

Um total de 2.844 pessoas consta como “pescadores artesanais” em Monção, segundo a CGU. O número representa 9% da população da cidade, de 31.739 habitantes (Censo 2010 do IBGE).

Vereadora e filhas do prefeito podem responder por estelionato; MP pede cassação de ‘Deusa’

De acordo com a promotora de Justiça Érica Ellen Beckman da Silva, da comarca de Monção (a 246 quilômetros de São Luís), a vereadora e vice-presidente da Câmara do município, Maria de Jesus do Nascimento Lima (PSL), a “Deusa da Rita”, de 37 anos, além de Cleomara Andrade Pereira e Cleonara Andrade Pereira – filhas do atual prefeito da cidade, João de Fátima Pereira, o “Queiroz” (DEM) –, “podem responder a um processo criminal por estelionato, dependendo do entendimento do Ministério Público Federal (MPF)”.

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A promotora encaminhou a denúncia ao MPF, por estarem envolvidos recursos da União. O procurador federal Tiago Ferreira de Oliveira deve ficar à frente do caso.

Os nomes da vereadora e das filhas do prefeito estão relacionados indevidamente entre os beneficiários, em Monção, do programa federal Bolsa Família, destinado exclusivamente a famílias pobres (renda de mais de R$ 70 até R$ 140) ou extremamente pobres (renda de até R$ 70).

Segundo a promotora Érica Beckman, a vereadora “Deusa da Rita” também pode ser cassada. Ela disse que já encaminhou um ofício à Câmara de Vereadores de Monção, “requerendo aos parlamentares que abram um processo de cassação contra a vereadora, por quebra de decoro parlamentar”.

A vereadora “Deusa da Rita” e as filhas do prefeito estão longe do perfil de pessoas “pobres” ou “extremamente pobres” exigido aos beneficiários do programa.

De acordo com o portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a vereadora possui bens avaliados em R$ 136 mil (dois veículos, de R$ 78 mil; uma casa, de R$ 50 mil; e um prédio comercial, de R$ 8 mil).

Vice-presidente da Câmara de Vereadores de Monção, “Deusa da Rita” recebe cerca de R$ 5 mil mensais.

Em consulta ao Portal da Transparência da Controladoria Geral da União (CGU), o JP apurou que a vereadora sacou do programa federal R$ 5.448, de setembro de 2008 a junho deste ano.

De janeiro a junho de 2013 – ou seja, após a posse –, “Deusa da Rita” retirou R$ 612 (seis parcelas de R$ 102).

Já as filhas do prefeito – Cleomara Andrade Pereira e Cleonara Andrade Pereira – sacaram do programa federal R$ 5.304 e R$ 6.900, respectivamente.

Cleomara – que é conselheira tutelar de Monção desde dezembro de 2012, além de responder por um cargo comissionado na Secretaria de Assistência Social, que tem a mãe como titular – recebe o Bolsa Família desde fevereiro de 2010. Ela sacou R$ 1.188 em 2010; R$ 1.542 em 2011; R$ 1.662 em 2012; e R$ 912 em 2013.

Além de ter cargo na prefeitura, Cleomara é mulher de Napoleão Bonaparte Cutrim, professor concursado do município, o qual exerce também um cargo comissionado no Instituto de Previdência de Monção, onde é um dos diretores da instituição.

Cleonara está cadastrada no Bolsa Família desde setembro de 2008. Recebeu R$ 408 em 2008; R$ 1.264 em 2009; R$ 1.344 em 2010; R$ 1.542 em 2011; R$ 1.608 em 2012; e R$ 734 em 2013.

Devolução – O prefeito “Queiroz” afirmou que orientou as filhas a devolverem o dinheiro sacado indevidamente. “Elas vão devolver, assim como eu acho que todas as pessoas que participam do programa irregularmente devem devolver os recursos ao governo federal”, disse o prefeito – empresário que declarou à Justiça Eleitoral possuir bens no valor de R$ 280 mil.

Outros casos – A promotora Érica Beckman solicitou ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – de onde sai o dinheiro do Bolsa Família – que realize “uma fiscalização e/ou auditoria” no município de Monção, uma vez que, para a representante do Ministério Público, há “indícios de outras irregularidades do mesmo porte [que as já constatadas]” no programa federal, que tem na prefeitura a responsável por sua gestão.

“Depois que esses casos [da vereadora e das filhas do prefeito Queiroz] vieram à tona, algumas pessoas se comunicaram com o Ministério Público Estadual, denunciando que outras pessoas, como comerciantes de Monção, estariam recebendo o Bolsa Família sem se encaixarem no perfil dos beneficiários do programa, que é de pessoas de baixa renda”, afirmou Érica Beckman.

Mais de 18% da população de Monção (31.738 habitantes) recebem o Bolsa Família, segundo os nomes relacionados no Portal da Transparência da CGU em 2013. Isso representa 5.820 beneficiados.

(Oswaldo Viviani)

MPs não atuaram contra vereadores que receberam o Seguro- Defeso

Reportagem do Jornal Pequeno de 26 de maio ado apurou que ao menos três vereadores maranhenses, eleitos no pleito do ano ado, estão cadastrados indevidamente como beneficiários do Seguro-Defeso. Não se teve notícia de qualquer providência tomada pelos MPs Estadual e Federal nesses casos.

Os nomes dos vereadores constam como “pescadores artesanais” no Portal da Transparência da Controladoria Geral da União (CGU): Erivelton dos Santos Pereira Belo, o “Vetinho” (PMDB), de 41anos, de Bequimão; Aldo Wilson Silva Machado, o “Aldo da Colônia” (PSB), 47, de Icatu; e Roberto Oliveira Saldanha da Silva, o “Oliveira Daducéu” (PP), 52, de Raposa.

“Vetinho” tem saques registrados no portal da CGU desde abril de 2011. São 10 saques, totalizando R$ 5.968 – quatro de R$ 545 em 2011; cinco de R$ 622 em 2012; e um de R$ 678 em 2013, depois de empossado.

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“Aldo da Colônia”, a exemplo de “Vetinho”, também já sacou R$ 5.968, desde março de 2011. Foram igualmente 10 saques, nos mesmos valores do peemedebista, sendo que o último – R$ 678 – foi feito após Aldo assumir o cargo de vereador de Icatu.

Já o vereador “Oliveira Daducéu”, de Raposa, efetuou quatro saques, no valor total de R$ 2.600 – dois em 30 de dezembro de 2012, de R$ 622 cada; e dois de R$ 678 (em 19/1/2013 e 9/2/2013).

Os três vereadores mencionados recebem salários em torno de R$ 4 mil. Dois deles – “Aldo da Colônia” e “Oliveira Daducéu” – declararam ser “pescadores”, no registro que fizeram na Justiça Eleitoral. “Vetinho” registrou-se como “comerciante”.

“Vetinho”, o “pescador/comerciante”, é, ainda, pecuarista, conforme revelam as 40 cabeças de gado, avaliadas em R$ 48 mil, que aparecem em sua relação de bens. Ele também registrou um terreno de 50 hectares (R$ 35 mil), uma casa com seis cômodos (R$ 30 mil), uma sala comercial (R$ 20 mil) e uma moto Honda Cross (R$ 9.500). Valor total dos bens de “Vetinho”: R$ 142,5 mil.

“Aldo da Colônia” afirmou possuir bens avaliados em R$ 40 mil – uma casa (R$ 35 mil) e um terreno (R$ 5 mil).

“Oliveira Daducéu” registrou R$ 70 mil em posses: uma casa (R$ 40 mil) e um carro Fiat Uno Way (R$ 30 mil).

(OV)

Deu no Jornal Pequeno: PEIXE NA REDE

Do Jornal Pequeno

‘Aldo da Colônia’, de Icatu, ‘Vetinho’, de Bequimão, e ‘Oliveira Daducéu’, de Raposa, sacaram o benefício após tomarem posse; MPF e PF investigam fraudes no programa de ajuda aos pescadores na ‘piracema’

POR OSWALDO VIVIANI

CapaJPVereadoresPescadoresAo menos três vereadores maranhenses, eleitos no pleito do ano ado, estão cadastrados indevidamente como beneficiários do “seguro-defeso” – programa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de ajuda financeira (um salário mínimo) a pescadores na época em que é proibido pescar (a “piracema”, reprodução dos peixes). Os nomes dos vereadores constam como “pescadores artesanais” no Portal da Transparência da Controladoria Geral da União (CGU): Aldo Wilson Silva Machado, o “Aldo da Colônia” (PSB), de 47 anos, de Icatu; Erivelton dos Santos Pereira, o “Vetinho” (PMDB), 41, de Bequimão; e Roberto Oliveira Saldanha da Silva, o “Oliveira Daducéu” (PP), 52, de Raposa.

“Aldo da Colônia” já sacou R$ 5.968 desde março de 2011. Foram 10 saques, sendo que dois foram feitos após Aldo assumir o cargo de vereador de Icatu: ele recebeu R$ 622 em 14 de janeiro deste ano, e R$ 678 no dia 31 do mesmo mês. Total dos saques após a posse: R$ 1.300.

“Vetinho” tem saques registrados no portal da CGU desde abril de 2011. São 10 saques, totalizando, como no caso de “Aldo da Colônia”, R$ 5.968. Depois de empossado, o vereador de Bequimão igualmente fez dois saques – de R$ 622 em 3 de janeiro e R$ 678 em 4 de fevereiro (R$ 1.300, no total, sacados após tomar posse).

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Já o vereador “Oliveira Daducéu”, de Raposa, efetuou quatro saques, no valor total de R$ 2.600, desde janeiro de 2012. Em 24 janeiro de 2013, já empossado, fez um saque de R$ 678, e outro do mesmo valor em 15 de fevereiro. Total retirado após a posse: R$ 1.356.

De acordo com a Lei número 10.779, de 25 de novembro de 2003, para ter direito ao “seguro-defeso”, o beneficiário deve comprovar que exerce efetivamente a atividade pesqueira e que esta é sua única fonte de renda.

Os três vereadores mencionados recebem salários em torno de R$ 4 mil. Dois deles – “Aldo da Colônia” e “Oliveira Daducéu” – declararam ser “pescadores”, no registro que fizeram na Justiça Eleitoral. “Vetinho” registrou-se como “comerciante”.

Os bens declarados pelos vereadores ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm pouco – ou nada – a ver com o perfil do “pescador”.

“Aldo da Colônia” afirmou possuir bens avaliados em R$ 40 mil – uma casa (R$ 35 mil) e um terreno (R$ 5 mil). “Oliveira Daducéu” registrou R$ 70 mil em posses: uma casa (R$ 40 mil) e um carro Fiat Uno Way (R$ 30 mil).

“Vetinho”, o “pescador/comerciante”, também é pecuarista, conforme revelam as 40 cabeças de gado, avaliadas em R$ 48 mil, que aparecem em sua relação de bens. Ele também registrou um terreno de 50 hectares (R$ 35 mil), uma casa com seis cômodos (R$ 30 mil), uma sala comercial (R$ 20 mil) e uma moto Honda Cross (R$ 9.500). Valor total dos bens de “Vetinho”: R$ 142,5 mil.

Investigações – O Jornal Pequeno apurou que o Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria da República no Maranhão, e a Polícia Federal (PF) investigam estes e outros casos de supostas fraudes no recebimento do “seguro-defeso” no estado. Em alguns municípios maranhenses, perto de 50% dos beneficiados não são pescadores, calcula o MPF.

Procedimentos sigilosos já foram abertos, pelo MPF e pela PF, desde 2010, para investigar colônias e sindicatos de pescadores de pelo menos nove municípios do Maranhão: Conceição do Lago-Açu, Bacabeira, Pinheiro, Rosário, Pio XII, Peri Mirim, Araioses, Cururupu e Buriticupu.

Moeda de troca eleitoral – O MPF e a PF suspeitam que – a exemplo de outros programas sociais do governo federal – o “seguro-defeso” esteja sendo usado como “moeda de troca” eleitoral, por meio da farta distribuição de carteiras de pescadores a pessoas estranhas à atividade.

A suspeita já fez a PF cumprir, em 4 de outubro de 2011, mandados de busca e apreensão na Colônia de Pescadores Z-41, no município de Conceição do Lago-Açu (a 312 quilômetros de São Luís).

Foram apreendidos na colônia documentos e computadores. A presidente da colônia é Lindalva Teixeira dos Santos, irmã da prefeita (reeleita em 2012) Marly dos Santos Sousa Fernandes (PSD).

Segundo denúncias dos próprios pescadores de Lago-Açu, o vereador Alcimar da Rocha Mota, o “Mazinho Rocha” (PSL, também reeleito), teve uma carteira de pescador emitida em seu nome pela Z-41, sem nunca ter exercido a atividade.

O JP tentou contato telefônico com os vereadores Aldo Wilson Silva Machado, Erivelton dos Santos Pereira e Roberto Oliveira Saldanha da Silva, mas eles não foram localizados em seus telefones pessoais nem nos das câmaras municipais de Icatu, Raposa e Bequimão.

Mais de 150 mil pessoas recebem ‘seguro-defeso’ no MA

Um levantamento realizado pelo Jornal Pequeno no Portal da Transparência da Controladoria Geral da União constatou que dos 217 municípios maranhenses, 185 têm beneficiários do “seguro-defeso”.

No total, 150.017 pessoas recebem, no Maranhão, o benefício na época da “piracema”.

Os cinco municípios do estado mais “inchados” de pescadores cadastrados são Pinheiro (7.467 pessoas beneficiadas), Rosário (5.261), Viana (4.950), Matinha (4.782) e Santa Helena (4.512).

Em Pinheiro, a quantidade de “pescadores” do município corresponde a cerca de 9,5% da população de 78.162 habitantes. Em Rosário, 13,3% (população é de 39.576 pessoas); 10% em Viana (população de 49.496); 21,5% em Matinha (população de 21.885); e 11,6% em Santa Helena (população de 39.110). (Oswaldo Viviani)

MUNICÍPIOS DO MA COM MAIS BENEFICIADOS PELO ‘SEGURO-DEFESO’*

Pinheiro (7.467 pessoas beneficiadas)
Rosário (5.261)
Viana (4.950)
Matinha (4.782)
Santa Helena (4.512)
Pio XII (4.283)
Anajatuba (4.224)
Arari (3.541)
Bacabeira (3.452)
Bacabal (3.442)
S. João Batista (3.355)
Tutóia (3.346)
Cajari (3.330)
Vitória do Mearim (3.272)
Bom Jardim (3.161)
Conceição do Lago-Açu (3.037)

(*) Acima de três mil beneficiados

Fonte: Portal da Transparência da Controladoria Geral da União (CGU)

Vereador de Bequimão recebe seguro-defeso depois de empossado

No Maranhão, vereadores recebem seguro-defeso depois de empossados

Do Blog do Gilberto Leda

É mais grave do que se pensa o abuso que se comete no Maranhão com o seguro-defeso – benefício pago a pescadores no período em que a pesca é proibida devido à reprodução dos peixes. As denúncias se avolumam e, até agora, nenhuma providência foi tomada para coibir os excessos.

Irregularidades como a constatada por este blog após consultas a Dados do Portal da Transparência, da Controladoria Geral da União (CGU) e do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que mostram haver pelo menos três vereadores maranhenses recebendo o beneficio de maneira supostamente ilegal em três municípios do estado.

No município de Icatu, o vereador Aldo Wilson Silva Machado, o Aldo da Colônia (PSB), foi cadastrado como “pescador” antes de exercer o mandato. Porém, no mês de janeiro deste ano, já empossado no cargo, sacou R$ 1.300,00 em benefícios. O salário de um vereador em Icatú é de aproximadamente R$ 4 mil reais.

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A mesma irregularidade ocorre na cidade de Bequimão, onde o vereador Erivelton dos Santos Pereira, o Vetinho (PMDB), também sacou os mesmos R$ 1.300,00 depois de empossado. Foram R$ 622 em janeiro e outros R$ 678 em fevereiro. O mais grave, nesse caso, é que em 2012, quando registrou a candidatura na Justiça Eleitoral, Vetinho informou ser comerciante. Em Bequimão, um parlamentar recebe pouco mais de R$ 3 mil.

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Já na Raposa, o vereador Roberto Oliveira Saldanha da Silva, o Oliveira Daducéu (PP), recebeu, entre janeiro e fevereiro deste ano, R$ 1.356 do seguro. Nos dois meses, Oliveira sacou R$ 678. Desde então, não houve mais saques. O subsídio de um vereador na Câmara é de cerca de R$ 3 mil reais.

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Para ter direito ao seguro-defeso – beneficio temporário de um salário mínimo mensal pago na época do defeso a quem sobrevive da pescaria rudimentar –, o beneficiário não deve ter vínculo de emprego ou outra relação de trabalho, tampouco outra fonte de renda diversa da decorrente da atividade pesqueira, segundo os critérios estabelecidos pela Lei 10.779, de 25 de novembro de 2003. Os beneficiários que recebem indevidamente o seguro-defeso podem ser responsabilizados criminalmente. A pena vai de um a 5 anos.

e aqui o Portal da Transparência e veja a relação dos pescadores maranhenses. As informações estão disponíveis somente a partir do dia 08 de novembro de 2011.